Nós viemos da escola

Uma visita, ao Centro, fazer.

Neste dia de primavera,

Fazemo-lo, com muito prazer!

 

Ternura, carinho e gratidão

Queremos a todos levar

Sabemos o quão foi difícil,

Por vezes, o sustento ganhar.

 

Em vocês vemos os nossos avós

Que ao país tanto deram.

Trabalharam, cuidaram da casa,

De tudo, alguns fizeram.

Os alunos do 1.º A, da Escola Básica do Parque, iniciaram o ano marcado por uma mistura de emoções e muitas expectativas, porque ansiavam aprender a ler. Mas, ao mesmo tempo, revelavam muito nervosismo por entrarem num mundo, um pouco, desconhecido.

No entanto, terminam o ano mais confiantes e orgulhosos do percurso que realizaram e das conquistas que alcançaram. Cada aluno deixou a sua marca especial, com as suas personalidades únicas e os seus talentos brilhantes. Que o próximo ano escolar traga novas oportunidades e momentos de alegria!

Ó ser humano, frágil criatura

Que, nas agruras da vida, se enreda.

Como um bicho da terra, que procura

Na luta constante, a sua vereda.

A vida é um sopro, uma chama a arder

Que, facilmente, se apaga no vento.

O bicho da terra, que se tenta defender,

Luta, com bravura, sem consentimento.

Os problemas surgem a esmo

E o ser humano, tão fraco e pequeno,

Vê-se diante de um abismo imenso.

Contudo, é na luta que mostra o seu valor…

Mesmo sendo um simples bicho,

Pode, também, vencer as adversidades com amor.

 

                                                                               10.ºG (poema realizado no âmbito do estudo da epopeia camoniana)

“As crianças vão compreendendo o mundo que as rodeia quando brincam, interagem e exploram os espaços, objetos e materiais. Nestas suas explorações vão percebendo a interdependência entre as pessoas e entre estas e o ambiente. Assim, vão compreendendo a sua posição e o papel no mundo e como as suas ações podem provocar mudanças neste. Uma abordagem, contextualizada e desafiadora ao Conhecimento do Mundo, vai facilitar o desenvolvimento de atitudes que promovem a responsabilidade partilhada e a consciência ambiental” Silva, I. e al (2016). OCEP. M.E./D.G.E., Lisboa.

Desde a construção do Charco Pedagógico à sua inauguração, no final do ano letivo passado, a curiosidade dos alunos da Sala 2, do Jardim de Infância do Parque, foi-se adensando e muitas foram as questões levantadas.

No âmbito do Projeto Educativo Municipal, mais uma vez, os alunos da Serafim Leite embrenharam-se na construção de marcadores de livros (MARCAR A LEITURA) e de bandas desenhadas (NARRATIVAS GRÁFICOS), cujo pano de fundo, em ambas as circunstâncias, coincidiu com a homenagem à Revolução dos Cravos que, como sabemos, ocorreu há 50 anos.

Neste momento, a exposição com todos os trabalhos desenvolvidos, desde o 1.º ciclo ao Ensino Secundário, está patente na Biblioteca Municipal, enquanto uma iniciativa da RBE de S. João da Madeira, a qual foi inaugurada pela Vereadora da Educação, podendo a mesma ser visitada pelos alunos dos três agrupamentos da cidade.

A poesia reina no Agrupamento de Escolas Dr. Serafim Leite e, de uma forma discreta ou evidente, são muitos os alunos que apreciam, desde pequeninos, esta história de se ser poeta e de se escrever poemas. Ainda bem que assim é, porque faz tão bem expressar tudo o que vai no íntimo de cada um. Vamos, por momentos, esquecer a velha tese de Fernando Pessoa – a de que o poeta é um fingidor…

Assim, através da iniciativa municipal, “Poesia na Corda”, os alunos, indo ao encontro do desafio, por parte da Biblioteca Escolar e dos professores de Português, elaboraram as suas poesias que fluíram pelas mais diversas temáticas. Por isso, foi com muito orgulho que tomámos, entretanto, conhecimento dos vencedores, de acordo com os escalões estipulados para cada situação, entre os quais 7 alunos da Serafim Leite e, num outro escalão relativo a candidatos com mais de 20 anos, uma ex-aluna do nosso Agrupamento, a Esmeralda.

O nosso Agrupamento abraçou, mais uma vez, o projeto «READ ON», nas iniciativas “A minha vida aos quadradinhos” e “Escrita Criativa”, tendo respondido a estes desafios os alunos do 10.º A, 12.º A e B, os quais implicavam a realização de trabalhos originais sob o mote: «Eu, Cidadão em Democracia», tendo proporcionado formas distintas de cada um, à sua maneira, desenvolver a temática, numa aproximação ao cinquentenário da Revolução de Abril.

E, mais uma vez, o talento dos alunos da Serafim Leite foi reconhecido e, por isso, com todo o gáudio, tomámos conhecimento de que o Tomás Sá (10.ºA) e a Roberta Martins (12.ºA) tinham alcançado o 1.º lugar ao nível nacional, nos escalões A e B, respetivamente, na categoria “Escrita Criativa”.

Hoje chega o 12.º desafio do "Quem é quem?", o último deste ano letivo 2023/2024... Depois da espera, já podes saber as respostas do desafio n.º 11 e olhares as próximas "beldades". Vamos a isso!


Os resultados do desafio n.º 11 podem ser consultados aqui: LINK  

Para o novo desafio, tens novamente quatro fotografias de pessoas que se cruzam ou cruzaram contigo ao longo dos últimos dias ou meses, por isso, tens que treinar a tua memória visual e pensar a tua resposta.

Podes responder aqui neste LINK.

A solução para este enigma sairá no dia do lançamento do próximo desafio, no início do novo ano letivo... Boas férias e até breve!

FotoFinal

Os alunos das turmas do 8.º ano, do Agrupamento de Escolas Dr. Serafim Leite, participaram, no transato dia 6 de fevereiro, no projeto «Cidade Biodiversa», em articulação com a Autarquia de S. João da Madeira e o CRE, Porto.

Os alunos do 8.º ano do Agrupamento de Escola Serafim Leite, em S. João da Madeira (Aveiro), participaram, pelo terceiro ano consecutivo, no projeto “Cidade Biodiversa”, em articulação, como vem sendo habitual, com a Autarquia de S. João da Madeira e o Centro Regional de Excelência do Porto.

Esta magnífica atividade proporcionada a estes alunos em concreto teve lugar no dia 6 de fevereiro, tendo, assim, usufruído de sessões de capacitação, nas quais adquiriram vastos conhecimentos sobre as espécies invasoras. A par desta iniciativa, os discentes tiveram, também, a oportunidade de realizar, no espaço exterior da escola sede, ações de identificação e de mapeamento das espécies invasoras existentes, aprofundando, deste modo, o seu saber em torno da temática e observando in loco tudo o fora transmitido na sessão teórica. Assim, fruto do trabalho de campo, foram registados focos de azedas (Oxalis pes-caprae L.), austrálias (Acacia melanoxylon R. Br.), penachos (Cortaderia selloana) e jarros (Zantedeschia aethiopica (L.) Spreng.) que requerem futuras ações de controlo.

Era uma vez uma sementinha carregada de ideias que foi crescendo, com o intuito de alargar a Rede de Clubes de Ciência Viva do Agrupamento de Escolas Dr. Serafim Leite e que, a passos largos, tem vindo a desenvolver-se, em estreita colaboração com os diversos parceiros educativos, na Escola Básica do Parque.

1, 2, 3 – Inauguração

A inauguração do Charco Pedagógico levou a comunidade serafina a festejar, no final do ano letivo transato, esta nova iniciativa que nos reenvia para o mundo da biodiversidade. A cerimónia contou com a presença especial dos coordenadores, Marisela Oliveira e Pedro Gual, do Presidente da Câmara Municipal de S. João da Madeira, da Coordenadora da Ajudaris, da Diretora do Agrupamento, dos Encarregados de Educação e da restante «gente da casa». Além disso, não faltou a mascote do projeto, o «Verdolas».

Os olhos, segundo a sabedoria popular, são janelas para o mundo e, partindo desta ideia, os alunos do 9.ºA, do Agrupamento de Escolas Dr. Serafim Leite, através da sua criatividade, capturaram a essência dos olhos dos animais, a fim de destacarem a importância da preservação das espécies.

Ao lado de cada obra, a exposição apresenta, num painel grandioso, factos e curiosidades que contextualizam cada espécie (pombo exótico galego, chita, bright-eyed frog, lémure de cauda anelada, ganso patola, gato doméstico, sapo tomate, arara azul, zebra e águia real), destacando as suas características únicas e as ameaças ambientais que enfrentam.

Este projeto, desenvolvido na disciplina de Oficina de Artes, em parceria com o programa Eco-Escolas, é um apelo à consciencialização, lembrando-nos de que não somos os únicos habitantes deste planeta.

Todos os anos, a 22 de abril, celebramos o Dia Mundial da Terra. É uma data assinalada pelas Nações Unidas, em 190 países, com o objetivo de sensibilizar toda a população para os problemas da poluição e para a importância da conservação da biodiversidade no nosso planeta, de modo a ser possível a preservação dos recursos naturais do mundo, sob o tema, em 2024, «Planeta versus Plásticos».

A Origem do Dia Mundial da Terra

Esta celebração remete-nos para o ano de 1968, quando o Serviço de Saúde Pública dos Estados Unidos da América teve a iniciativa de organizar o Simpósio de Ecologia Humana, uma conferência ambiental a partir da qual os estudantes desse país tiveram a possibilidade de aprender mais sobre os efeitos da deterioração da biodiversidade na saúde humana, da parte de especialistas da área ambiental. Assim, a 22 de abril de 1970, teve lugar a primeira de muitas manifestações a favor da causa que contou com uma vasta mobilização, tendo aderido mais de 2.000 estabelecimentos de ensino.

 
 
 

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