Era o dia de Santo António! Corriam todos para a biblioteca... Era um grupo de alunas e uma meia dúzia de alunos dos 5º e 6º anos que, em azáfama, preocupados, se dirigiam à biblioteca para vestirem o traje já previamente definido, para o concerto final de ano. Trajes à moda antiga, retratando os trabalhos e as profissões dos inícios do século passado!

O concerto começou com as habituais saudações feitas pela senhora Diretora e pela senhora Presidente do Conselho Geral. A Leonor do 6.ºA,muito segura de si, deu as boas-vindas. “Boa tarde, sejam bem-vindos ao nosso Concerto de Final de Ano, Portugal Colorido. Por este palco, irão passar os alunos do 2.º ciclo do nosso Agrupamento, que frequentam Educação Musical, que irão mostrar que a música faz parte do nosso sangue e que o nosso país e a sua música são inconfundíveis! Portugal é mesmo muito variado, muito colorido, cheio de cores e sons. Interpretaremos músicas de norte a sul de Portugal, incluindo as ilhas. A nossa música tradicional é única! Para além de viajarmos pelas músicas do nosso país, apresentaremos a história do 6.ºD, incluída no livro “Histórias da Ajudaris 2023”, quando estes alunos estavam no 5.º ano. A Ajudaris é uma instituição de solidariedade social já com uma longa tradição a ajudar os outros. O livro estará à venda, no finaldo nosso concerto, no átrio do auditório….E, claro, podem pedir um autógrafo aos alunos do 6.ºD”.

No Agrupamento de Escolas Dr. Serafim Leite, ano após ano, os alunos (crianças, jovens e adultos) embrenham-se em múltiplas iniciativas que os encaminham rumo a uma aprendizagem que tanto os enriquece, como pessoas, estudantes e cidadãos de um mundo que se avizinha cada vez mais complexo.

Deste modo, viajemos para «Uma Aventura Literária», em que os mais pequeninos, do 4.ºA, da Escola Básica do Parque, e a Inês Amaral, do 12.º B, abraçaram um prémio nacional, nas provas de Escrita e de Desenho, respetivamente, inspirados na coleção «Uma Aventura», de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada. O 4.º A alcançou, ainda, um outro prémio de escrita criativa, no concurso «Campeonato de Ciência e Escrita Criativa», a partir da experiência de medição do pH da água do Charco Pedagógico e da leitura de um livro da Coleção «Clube dos Cientistas», de Maria Francisca Macedo. Já nas «Olimpíadas da Cultura Clássica», com a mente nos mitos de Pandora, Céfalo e Prócris e, ainda, dos Titãs, os alunos Maria Silva (10.ºA), na vertente da Escrita Criativa, e os alunos Edgar Vilas-Boas, Leonardo Almeida, Cristiano Assunção e Cristiana Costa, na categoria Videoarte, obtiveram, respetivamente, o 3.º lugar e uma menção honrosa. E, na medida em que a leitura tanto engrandece os nossos pupilos, no concurso nacional «Read On», o Agrupamento bisou com os primeiros lugares obtidos, nas respetivas faixas etárias, pelos alunos Roberta Martins (12.ºA) e Tomás Sá (10.ºA), na categoria de Escrita Criativa, em torno do tema «Eu, cidadão em democracia». Por outro lado, no «Supertmatik», de Ciências Naturais, a aluna Daniela Castro (5.ºA), obteve, entre 6.624 alunos da CPLP, o 8.º lugar, destacando-se mais 9 alunos do Agrupamento que se posicionaram no TOP 50.

As crianças do Jardim de Infância do Parque tiveram mais uma saída memorável, desta vez, ao Exploratório-Centro de Ciência Viva da Universidade de Coimbra.

Os meninos foram exploradores ativos, desafiados a brincar e a explorar, através da física, da ótica e da luz.

Na sala “Cria Atividade”, recorrendo à sua imaginação e criatividade, com os diferentes materiais modulares à sua disposição, construíram e reconstruíram cenários espetaculares.

Porto: Cadeia de Relação e Famalicão & Casa de Camilo Castelo Branco

No dia 11 de janeiro de 2024, todos os Cursos Profissionais do 11.º ano, juntamente com os seus respetivos professores de Português, realizaram uma visita de estudo cuja primeira paragem teve lugar no Porto, com o intuito de se visitar a Cadeia de Relação. Após o conhecimento da história de amor por detrás deste histórico edifício, a segunda parte mais importante da visita foi, claramente, ver e entrar na Casa de Camilo Castelo Branco, o autor de «Amor de Perdição», em Famalicão.

 

Baião - Fundação Eça de Queiroz e Estação Ferroviária de Tormes (janeiro de 2024)

A visita de estudo começou por volta das 8h30. Na vila de Baião, convivemos e lanchámos, além de termos tirado fotos com a principal figura desta visita, Eça de Queiroz. Depois de mais ao menos uma hora de convívio com os nossos colegas, fomos em direção à casa de Fanny Owen, uma personalidade camiliana que inspirou um excelente livro de Agustina Bessa-Luís.

De seguida, visitámos a estação ferroviária de Tormes. A partir das 12h, fomos almoçar à Casa do Lavrador, uma zona com paisagens lindas. A ementa consistiu em canja, arroz de favas e frango frito, a primeira refeição de Eça, quando chegou a sua casa.

Depois de um excelente almoço, dirigimo-nos para a Fundação Eça de Queiroz, onde tivemos direito a uma visita guiada pelos representantes da mesma, a melhor parte da visita.

A partir da história “O Tesouro”, de Manuel António Pina, educadora e alunos conversaram sobre a Liberdade (“o tesouro”) e a “Revolução dos Cravos” e, para lembrar esse dia, combinaram elaborar um painel.

Assim, pediram a ajuda dos pais: fizeram o convite e foram conversando no WhatsApp, no grupo da sala 1. Os meninos iniciaram o trabalho na sala, os pais inscreveram-se para levar o painel para casa e foram bordando, colocando botões, corações, tecidos, colando bolas de lã e utilizando materiais diferentes. A diversidade foi uma mais-valia…e o painel ficou lindíssimo!

Porquê envolver os pais no propósito educativo do jardim de infância?

Durante este ano letivo, um grupo de crianças curiosas, simpáticas, alegres e enérgicas reuniu-se todos os dias, a turma do 1.º B, da Escola Básica do Parque.

Os laços de amizade foram florescendo e, dia após dia, era bonito vê-los crescer nas várias vertentes da vida. Viajámos pelas histórias, sonhámos enquanto íamos aprendendo a ler e a escrever e, a pouco e pouco, a magia ia acontecendo.

Vamos terminar o ano letivo com os corações cheios de gratidão e, certamente, levaremos lembranças preciosas!

As fotos desta nossa viagem espelham tudo o que sentimos.

A turma G, do 11º ano, envolveu-se, de forma ativa e empenhada, no desenvolvimento de atividades que promovessem a relação com os outros, construindo pontes capazes de unir alunos de São João da Madeira a Soga. No âmbito do tema “Eu com os Outros”, organizaram uma palestra alusiva ao mote SOGA: o amor não tem fronteiras. A palestra contou, assim, com a presença da voluntária e tesoureira da associação SOGA, a professora Manuela Miranda.

Após a palestra, os alunos demonstraram-se muito sensibilizados e empáticos com as crianças da ilha de Soga, tendo sugerido um projeto de âmbito solidário. Este foi batizado, pela turma, como “Projeto Escola Amiga de Soga” e o seu principal objetivo consistiu em contribuir para a melhoria das condições de vida da população que vive em pobreza extrema e para a manutenção do jardim de infância existente na ilha.

Nós viemos da escola

Uma visita, ao Centro, fazer.

Neste dia de primavera,

Fazemo-lo, com muito prazer!

 

Ternura, carinho e gratidão

Queremos a todos levar

Sabemos o quão foi difícil,

Por vezes, o sustento ganhar.

 

Em vocês vemos os nossos avós

Que ao país tanto deram.

Trabalharam, cuidaram da casa,

De tudo, alguns fizeram.

Os alunos do 1.º A, da Escola Básica do Parque, iniciaram o ano marcado por uma mistura de emoções e muitas expectativas, porque ansiavam aprender a ler. Mas, ao mesmo tempo, revelavam muito nervosismo por entrarem num mundo, um pouco, desconhecido.

No entanto, terminam o ano mais confiantes e orgulhosos do percurso que realizaram e das conquistas que alcançaram. Cada aluno deixou a sua marca especial, com as suas personalidades únicas e os seus talentos brilhantes. Que o próximo ano escolar traga novas oportunidades e momentos de alegria!

Ó ser humano, frágil criatura

Que, nas agruras da vida, se enreda.

Como um bicho da terra, que procura

Na luta constante, a sua vereda.

A vida é um sopro, uma chama a arder

Que, facilmente, se apaga no vento.

O bicho da terra, que se tenta defender,

Luta, com bravura, sem consentimento.

Os problemas surgem a esmo

E o ser humano, tão fraco e pequeno,

Vê-se diante de um abismo imenso.

Contudo, é na luta que mostra o seu valor…

Mesmo sendo um simples bicho,

Pode, também, vencer as adversidades com amor.

 

                                                                               10.ºG (poema realizado no âmbito do estudo da epopeia camoniana)

 
 
 

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