Ó ser humano, frágil criatura
Que, nas agruras da vida, se enreda.
Como um bicho da terra, que procura
Na luta constante, a sua vereda.
A vida é um sopro, uma chama a arder
Que, facilmente, se apaga no vento.
O bicho da terra, que se tenta defender,
Luta, com bravura, sem consentimento.
Os problemas surgem a esmo
E o ser humano, tão fraco e pequeno,
Vê-se diante de um abismo imenso.
Contudo, é na luta que mostra o seu valor…
Mesmo sendo um simples bicho,
Pode, também, vencer as adversidades com amor.
10.ºG (poema realizado no âmbito do estudo da epopeia camoniana)