Todos os anos, a 22 de abril, celebramos o Dia Mundial da Terra. É uma data assinalada pelas Nações Unidas, em 190 países, com o objetivo de sensibilizar toda a população para os problemas da poluição e para a importância da conservação da biodiversidade no nosso planeta, de modo a ser possível a preservação dos recursos naturais do mundo, sob o tema, em 2024, «Planeta versus Plásticos».

A Origem do Dia Mundial da Terra

Esta celebração remete-nos para o ano de 1968, quando o Serviço de Saúde Pública dos Estados Unidos da América teve a iniciativa de organizar o Simpósio de Ecologia Humana, uma conferência ambiental a partir da qual os estudantes desse país tiveram a possibilidade de aprender mais sobre os efeitos da deterioração da biodiversidade na saúde humana, da parte de especialistas da área ambiental. Assim, a 22 de abril de 1970, teve lugar a primeira de muitas manifestações a favor da causa que contou com uma vasta mobilização, tendo aderido mais de 2.000 estabelecimentos de ensino.

Porém, só em 2009 é que o Dia Internacional da Terra foi celebrado, pela primeira vez, como um evento internacional instituído pela Assembleia Geral das Nações Unidas.

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E como o celebramos em S. João da Madeira?

Em S. João da Madeira, pelo 20.º ano consecutivo, fez-se a digna homenagem à Terra (de 22 a 28 de abril), tendo a Autarquia convidado as diversas instituições de educação da cidade para uma cerimónia que decorreu na Câmara Municipal, onde foram apresentados, por cada uma das comitivas educativas, 5 compromissos ambientais para a escola (criar uma Brigada de Resíduos; equipar todos os espaços com um ecoponto constituído por um balde azul, amarelo e preto/indiferenciados; eliminar as invasoras do jardim da escola, reforçando, igualmente, o número de árvores autóctones; conhecer a biodiversidade do espaço exterior da escola; sensibilizar a comunidade para a mitigação das alterações climáticas) e 5 propostas para a cidade (distribuição de recipientes específicos para as beatas de cigarros; atualização da informação em torno do Eco-Centro, nas plataformas digitais da Autarquia; mais informação sobre a recolha de Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos (REEE), materiais perigosos, pilhas, medicamentos,…; pontos de recolha para cápsulas de café; soluções mais seguras, que não o lixo comum, para o vidro que não pode ser colocado no ecoponto verde. Importa salientar que a comunidade educativa do nosso Agrupamento se fez representar pelo 8.ºD, acompanhado pelo seu Diretor de Turma e pela professora de Ciências Naturais e Coordenadora do Eco-Escolas. A fim de respeitar a temática e porque a Terra agradece, ambas as propostas foram apresentadas num livro, em papel reciclado, o qual foi entregue ao Sr. Presidente da Câmara, de acordo com o que fora definido na segunda reunião do Conselho Eco_Escolas.

No final do evento, houve, ainda, lugar para o hastear da bandeira da Semana da Terra / Agenda 21 local, entre outras atividades comemorativas.

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Mais atividades do AESL em prol da Mãe Terra

Os alunos do 2.º ciclo, procurando sensibilizar a comunidade escolar, na Semana da Terra, para este assunto tão atual e crucial, ilustraram, de forma criativa, desenhos sobre o tema, expondo os mesmos, os quais foram acompanhados de uma reflexão, porque é «de pequenino que se torce o pepino».

Por outro lado, os muros da EB1/JI do Parque não ficaram de fora das comemorações… Todos os alunos, professores, educadores e assistentes operacionais fizeram parte desta atividade que resultou numa magnífica pintura mural que não passa, com certeza, despercebida.

Não podemos, também, esquecer a ilustre visita da equipa do projeto FUTURAGRI, cofinanciado pela União Europeia, com o objetivo de informar e esclarecer a população nacional sobre a Política Agrícola Comum (PAC), em meados do mês de março, no âmbito da iniciativa «School Days», que teve lugar no nosso Agrupamento.

Uma das atividades desenvolvidas consistiu no conhecimento do bioma do solo, a qual foi experienciada pelas turmas do 8.º ano, no laboratório de Biologia e Geologia, tendo os alunos concluído sobre o quão a macro e a mesofauna detritívora e os microorganismos do solo são importantes pela reciclagem de nutrientes numa pilha de composto de resíduos orgânicos.

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As turmas tiveram, ainda, a oportunidade de preparar subamostras e de identificar alguns grupos de seres vivos, fazendo, para isso, uso de lupas, microscópios portáteis e de guias de identificação. Além disso, prepararam, também, meios de cultura que inocularam com uma gota de água da "lavagem" do solo.

Sem dúvida, estas e outras atividades fazem-nos refletir sobre a importância da Terra. Todas estas ações, das mais singulares às mais ambiciosas, têm um impacto enorme no pensamento comum, que é contribuir para a sustentabilidade do planeta, minimizando, assim, os riscos da ação humana.

Todos nós temos uma voz ativa e temos, indubitavelmente, uma causa e um objetivo pelos quais devemos lutar, salvar e preservar a Mãe Terra: «Pinturas, danças e canções / Defenderam a nossa causa / Num turbilhão de emoções / Nem tempo houve para uma pausa! // Nesta causa tão emergente / Fomos do mar até à serra / Reunimos toda a gente / Porque a nossa casa é a TERRA!» (EB1/JI do Parque)

Diana Tavares e Isabelle Góes

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