Estamos de regresso, todos nós, uma comunidade que tem andado em sobressalto devido a uma pandemia que a todos afeta e a todos impede um desenvolvimento mais são. Mas, com todos os contratempos, o agrupamento de escolas Dr. Serafim Leite, não para, adapta-se e cumpre.
O Agora Nós foi ouvir a comunidade já que a sua voz é imperiosa e única. Pedimos, e ouvimos, frases muito simples que exibissem os anseios de cada um, e de todos em geral, pelo que nos limitámos a perguntar: “Que mais desejas ou esperas para este ano letivo”
E elencamos respostas muito vivas, muito imediatas e instintivas. A Letícia, do 2ªA da escola básica do parque disse, muito a propósito: “não ter que haver máscaras!”. Na mesma turma o Afonso disse “aprender música” e o Lourenço, “não lutar”. Houve ainda quem timidamente aventasse o “não fazer trabalhos de casa”, prontamente corrigido por toda a turma ou não fosse o proponente aquele que nunca deixa de os fazer.
Passando pela escola sede, encontrámos uma turma de artes visuais, o 12º B, que à porta de uma sala do 1º piso nos disse em coro entusiasmado: “GRAFITAR A ESCOLA TODA!”. Discorremos todos sobre o caso falando sobre a tradição desta escola em ter sempre trabalhos dos alunos por paredes a isso destinadas. Neste pormenor, basta ir ao espaço das memórias da Serafim Leite, na página da escola.
No bar, a psicóloga Manuela Fernandes desejou “bem estar” e na direção a diretora Helena Resende apenas disse uma palavra apenas, “tranquilidade”.
O 11º C, em plena aula de apresentação, disse “saúde”, e não foi por acaso pois se trata também de solidariedade com um colega de turma.
A Gabriela e a Ana Sofia do 9º A disseram-nos, em plena reprografia, que no próximo ano letivo gostariam “que houvesse mais interação a nível de palestras e atividades no anfiteatro”. Mais adicionaram “ter boas notas”. Já a D. Ana e a Nívea esperam “mais união” e “mais sabedoria humana”. No polivalente o professor de Filipe Rosário disparou: “um espaço de educação física novo”.
E não podíamos deixar de ir à escola de fundo de vila. Deparámo-nos com instalações novas, e claro, desejos de definitiva adaptação ao espaço.
Enfim, opiniões para todos os gostos e que evidenciam o espírito de início de ano e aspirações legítimas. Não cabe numa simples auscultação aleatória, a imitar uma reportagem, muitos comentários. Que cada um leia e sinta e confronte com as suas espectativas.
O Agora Nós
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