As zonas húmidas são áreas inundadas, que podem ser constituídas por água estagnada, doce, salobra ou salgada. As zonas húmidas são a casa de muitas espécies onde se alimentam de vegetais e frutas que lá se desenvolvem, também podem servir para locais de banho para animais maiores ou para fontes de água.


As espécies dominantes neste habitat são as aves que se alimentam de peixes e outros animais aquáticos, como os pelicanos, flamingos e várias espécies de águias. Como abrigam uma enorme quantidade de espécies terrestes e aquáticas e são constituídas por águas profundas, contribuem bastante para a biodiversidade ambiental. Também são a casa de muitos animais, incluindo répteis, aves, mamíferos, anfíbios, peixes e várias plantas.
Durante muitos anos, com o desenvolvimento industrial, muitas destas zonas foram aterradas para fins de habitação, indústria ou para rodovias. A ação humana tem causado destruições nas zonas húmidas, quer por aterro para expansão urbana, quer por drenagem para a plantação de monoculturas florestais e exóticas, ou prática de agricultura intensiva.
O conceito de zona húmida surgiu em 1971, durante a convenção de Ramsar, no Irã, quando foi celebrado um tratado intergovernamental com o objetivo de promover ações nacionais e internacionais, para promover a convenção e o uso sustentável dos recursos naturais das zonas húmidas. Esta convenção instituiu o dia 2 de fevereiro como dia mundial das zona húmidas. Hoje são 150 países que aderiram ao tratado. Portugal retificou esta convenção em 1980 e tem 31 zonas húmidas de importância internacional classificadas ao abrigo deste tratado, das quais existem 13 que se localizam na região autónoma dos Açores.
No âmbito da comemoração do Dia Mundial das Zonas Húmidas fomos desafiadas a fazer desenhos da sua biodiversidade. Desta forma ficámos a conhecer muito mais sobre este importante ecossistema.

Diana e Safira 7C

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