Realizou-se, na tarde do dia 16 de outubro, nas instalações da nossa escola, uma sessão de trabalho promovida pela Amnistia Internacional, enquadrada no projeto "Escolas Amigas dos Direitos Humanos". Depois da reunião com a direção do agrupamento, esta foi a segunda ação levada a cabo na escola, neste caso tendo como público-alvo o corpo docente.
A sessão foi dinamizada por dois membros da Amnistia Internacional (AI), Andreia Nunes e Luís Braga, que traçaram uma panorâmica muito abrangente, tanto da organização como do projeto "Escolas Amigas". Muito vincada foi a necessidade de envolver toda a comunidade, de a levar a participar e a questionar "como é que nós podemos falar dos Direitos Humanos aos alunos?" Depois, a conversa centrou-se na necessidade de criar uma equipa-base e de dar corpo ao projeto através de ações palpáveis, uma vez que este é sempre um projeto "aplicado às escolas em concreto". Foram recordadas as quatro áreas-chave a considerar na vida escolar: GOVERNANÇA – participação da comunidade escolar na elaboração dos padrões de conduta no espaço escolar; RELAÇÕES – promoção de uma atmosfera de respeito mútuo, dignidade e não discriminação; CURRÍCULO – os estudantes aprendem acerca dos padrões de direitos humanos; AMBIENTE ESCOLAR – toda a comunidade escolar deve ser respeitada e a igualdade, a dignidade e a inclusão devem tornar-se valores intrínsecos.
Os membros da AI aproveitaram para caraterizar aquela organização, em termos gerais, e para falar das ações concretas que a AI promove com alguma regularidade: "Maratonas de cartas", concursos, campos de férias...
Na parte final da sessão, os presentes foram divididos em grupos, para procederem a uma análise "SWOT" (forças, fraquezas, oportunidades, ameaças) que permita dar consistência à prossecução desta iniciativa, coordenada, no nosso agrupamento, pela professora Cláudia Proença. A partir de agora, o projeto procurará estruturar-se e abranger outras áreas de comunidade educativa.