Esperança na Escuridão?

A ti, Ucrânia! 11.º B

 

Foste tu que disseste, sim,

Que o maldito conflito iria parar.

 

Mas a esperança morre lentamente,

Vibram as dores dos sem lar.

 

Continua o povo a sofrer,

Continuam os seus irmãos a morrer.

 

Escuta-se o choro audível e o som assustador

Que preenchem as terras de dor.

 

Anseio pelo dia em que as palavras por ti proferidas

Deixem de ser ignoradas e passem a ser ouvidas!

 

Continuam o conflito e os gritos dos inocentes.

Até quando vai durar a teimosia dos prepotentes?

 

O ser humano perdeu completamente a razão,

Afogando-se na sua própria ambição.

 

Rios de lágrimas caídas

Levam consigo as vidas perdidas.

 

A loucura, o ódio e a falta de razão

Estão a destruir toda a Humanidade.

 

E todas as cinzas tingem estes dias,

Sinal da tristeza de tantos seres e de tantas famílias!

 

Mergulhadas em angústia, dor e sofrimento!

Afastem-nas destes dias de escuridão!

 

E talvez eu tenha razão, talvez não,

Mas tenho esperança, para ti, a minha única motivação.

 

Mesmo quase sem forças, não desistirei, pois acredito

Que, neste céu cinzento, um raio de luz renascerá!

 

Esperemos que isto seja tudo uma mera ilusão

E que o tempo passe com cautela,

 

Pois ainda persiste o sentimento quente

De que, de facto, a esperança é a última a morrer,

Como sempre.

 

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