São 9h00 da manhã e estou acordada há horas… mas já diz o ditado popular que “quem corre por gosto não cansa” e a verdade é que, apesar de estar acordada desde as 4h00 da manhã, sinto-me cheia de energia. Sim… pode parecer estranho, mas tal deve-se ao facto de estar em Paris a realizar um sonho de menina.
Os meus pais são portugueses e eu nasci no concelho mais pequeno de Portugal (pesquisem no Dr. Google), por isso, sou cidadã portuguesa e beneficio da defesa e da promoção de direitos que esse simples facto me concede, tanto em Portugal como fora do seu território.
Esta é a razão pela qual estou, neste preciso momento, em frente à dama de ferro parisiense.Perguntam-me vocês qual é a relação entre eu estar, agora, em frente à Torre Eiffel e ter nascido em Portugal… veremos… Assim, pelo facto de ser uma cidadã portuguesa, sou também uma cidadã europeia, o que me concede o direito de circular e de permanecer em qualquer país da União Europeia bastando, para tal, fazer-me acompanhar do meu cartão de cidadão e da minha mãe, pelo menos até que atinja a maioridade e seja considerada capaz, de acordo com a lei portuguesa, de reger a minha pessoa.
Pertencemos à União Europeia e, felizmente, para mim, França é, à semelhança de Portugal, um país do mais velho continente do mundo, o que me permitiu, à última da hora, viajar e estar aqui a saborear este momento inesquecível.
Gostava que estivessem aqui! Paris não é só cliché… é verdadeiramente extraordinário! O dia está magnífico. Corre uma brisa matinal e o sol aquece com os seus raios todo o meu corpo. E os cafés com as suas flores penduradas?!… Só visto! Hoje, já tirei mais de uma centena de fotografias para vos mostrar, mas sei que a objetiva nunca conseguirá captar a essência de cada espetáculo que vou apreciando!
E tudo porque sou cidadã! Não só cidadã do Mundo, mas também cidadã da Europa, cidadã de Portugal, cidadã de São João da Madeira e, como tal, detentora de direitos, liberdades e garantias. Já não somos somente portugueses, somos cidadãos europeus, com livre acesso a qualquer um dos 27 países da União Europeia, detentores da liberdade de poder trabalhar em qualquer um deles e, no meu caso, de poder estudar em excelentes escolas e universidades.
Mas, se somos cidadãos com direitos, também temos o dever de agir com cidadania, respeitando a multiculturalidade, pois, afinal, se tudo e todos fôssemos iguais, o mundo seria certamente menos rico.
Eu já estou a pensar no próximo destino e pretendo, enquanto ser cultural e social que sou, deixar a minha marca… e conto fazê-lo não só em Paris, mas também noutros locais e tenho tanto por onde escolher! Tal é a oferta europeia que ainda não sei qual será a minha próxima aventura! Mas prometo dar-vos novidades em breve.
Até já!
