Atualmente, os jovens passam por uma panóplia de pensamentos e de comportamentos que pode afetar gravemente a saúde mental.
Com efeito, o uso abusivo e contínuo das redes sociais pode desenvolver obsessões ligadas a padrões de imagem e de vida perfeitas. Distúrbios alimentares, como a bulimia e a anorexia, bem como a automutilação, a depressão e a tendência suicida podem deixar marcas profundas e, muitas vezes, irreversíveis.
Acresce, ainda, referir que o desenvolvimento e a implementação da inteligência artificial na sociedade moderna, além das vantagens sobejamente conhecidas, pode estimular a preguiça mental, reduzir a capacidade de raciocínio e colocar limitações à competência comunicativa, colocando, assim, em causa a autonomia e a criatividade do ser humano em diferentes contextos.
Paralelamente, a existência de chats de namoro e de conversação pode, sem dúvida, gerar comportamentos viciantes, desviantes, gratuitos e até imorais. Muitos jovens e adultos tornam-se dependentes destes meios virtuais, colocando, muitas vezes, em causa o aproveitamento escolar, o desempenho e a produtividade no emprego e a harmonia nas relações familiares e sociais.
Em suma, cabe a cada um de nós assumir uma atitude moderada, autocontrolada, consciente e prudente em todos os domínios que podem conduzir a excessos passíveis de condicionar a nossa saúde mental e até a dos nossos familiares.