“A vida é um filme que se vê através dos próprios olhos, faz pouca diferença o que realmente está a acontecer, perante olhares alheios, pois o seu significado real reside na forma como se vê e se sente.” Denis Waitley, algures no tempo, escreveu um pensamento algo similar a este, o seu conteúdo final tem forma original de quem o leu e o sentiu. A vida segue o seu percurso original e em cada dia se folheia uma nova página, na qual se escreve o que se sente, onde não há tempo para folhas de rascunho, mas sim para um sentir com alma que nada na vida acontece por acaso, assim como, nada nos derruba mas tudo nos constrói, numa linha de aprendizagem intrinsecamente pessoal e intransmissível. Na existência pessoal o presente mais dignificante de beleza pura e real tem por seu nome vida, e habita no sorriso de cada manhã, onde a sua beleza só se encontra quando buscamos a felicidade no maior valor pessoal que esta nos dá, e este habita dentro de nós mesmos. A busca da felicidade não é uma procura, é um encontro pessoal e intransponível, que transparece na leveza de um sorriso.

 No valor de um sorriso encontra-se a página mais bela de uma história pessoal, onde os momentos têm significado empírico de recordação, ou não seria o sorriso a alma da vida. No habitar de cada sorriso existe uma construção pessoal, onde cada lágrima é um embalar do tempo para um alcance infinito de um sorriso de seu nome felicidade. É na sinceridade daquilo que se vê e se sente que transparece o brilho de um olhar de pura realeza e designação pessoal de “o melhor do mundo”, simplesmente as crianças... Num gesto de carinho, de ligação eterna de seu nome família… Num cruzar sentido de formas de ser, de dimensão infinita, perpetuado por amizade…

 Num encontro irreal com conotação especial, entre conjugações de gestos, palavras, sentidos e sensações, que se deleitam entre sensualidade e bom senso, num resumo pleno da palavra Amor... Numa definição perfeita de um sorriso onde habita uma palavra que se move, um olhar que se cruza, um momento que não se perde, nem se procura, apenas se encontra…

 Numa linha da vida, que apenas se tornam eternos, quem torna o brilho de um olhar, o tempo de todas as palavras. Na humildade de um sorriso de compreensão humana, reside a essência de um sabor redobrado de levar a alegria do saber viver, como complemento de cada vírgula ao sabor do tempo, fazendo da magia da vida o título do sorriso do folhear de páginas, da lembrança sentida de uma história pessoal.