Por: Sofia Paiva (12º B)
“O jovem caminha para o futuro, olhando-o não apenas como o “amanhã” que os adultos de hoje lhe oferecem, antes como o construtor que deseja moldar o mundo de forma diferente.”.
As gerações substituem-se umas às outras, constantemente, como uma renovação contínua daquilo que é a sociedade que se vai construindo e reconstruindo. A camada social mais jovem é tida, muitas vezes, como ingénua ou demasiado visionária e está sempre revoltada contra tudo e todos. No entanto, este “mau feitio”, assim denominado pelos adultos, tem uma razão de ser e, principalmente, tem mostrado eficácia.
A geração seguinte encontra-se, cara a cara, com os problemas não resolvidos ou, até, criados pela geração anterior e esse novo olhar nem sempre é bem recebido, mas o que os jovens tentam fazer é melhorar o seu futuro e tentar ajudar o futuro dos próximos, não pretendendo puramente desrespeitar os seus progenitores. O seu objetivo é advogar as suas crenças, combatendo males de que se evitam falar, mesmo nos tempos de hoje, como o racismo, as alterações climáticas, o aborto, o controlo de armas, a eutanásia, a xenofobia, a educação, os regimes políticos e esses são apenas os que vemos mais, Contudo, por todo o mundo, são criadas associações, realizados protestos, gritadas diferentes palavras de ordem, quer as vejamos, quer não. Porém, é cada vez mais fácil vermos estas ações e nos juntarmos a elas, já que o melhor meio e o mais usado são as redes sociais que facilitam a difusão de ideias e tornam algo viral em minutos. Logo, não há uma boa desculpa para sermos passivos.
Estes jovens ativistas, anónimos ou conhecidos, dão voz às suas revoltas pessoais, a algo que os afeta, diretamente, ou aos seus próximos e encontram noutros jovens um apoio, algo pelo qual lutar, porque pretendem construir o seu futuro, não aceitar um plano qualquer e, na realidade, estes são os próximos líderes mundiais, os futuros empregados e empregadores do mercado de trabalho, os pioneiros da ciência, da arte, da política, da tecnologia, tudo o que se possa imaginar. Por isso, é inevitável que queiram o melhor, assim como as gerações anteriores o quiseram e se revoltaram e daí que tenham surgido novas formas de governo, novas ideologias…
Afinal, estamos apenas a seguir os mesmos passos que outros deram, antes de nós… Só que acrescentámos (e acrescentaremos) mais um ponto, algures, na História.
Sofia Paiva
12.º B
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