Um sítio mágico

Era uma vez um menino órfão, muito pobre, de seu nome Olaf. Vivia com uma família que o acolhera, mas, além de não festejar o Natal com ele, tratava-o muito mal. Para conseguir comer, Olaf roubava doces nas bancas do mercado e vendia-os no jardim da cidade, a fim de ganhar algum dinheiro. O seu sonho era receber um presente de Natal pela primeira vez. No entanto, como não tinha amor, decidira ser ele a comprar o seu próprio presente.

Ao caminhar pelo jardim onde vendia doces, encontrou um homem de barba branca, muito simpático, que falou com ele:

- Quem és tu e por que andas aqui sozinho a vender doces? - perguntou o senhor.

- Chamo-me Olaf e não tenho uma verdadeira família. Faço isto para conseguir comer.

- Gostarias de vir comigo para um sítio mágico?

Olaf pensou que não tinha nada a perder. Era tão miserável e não tinha família:

- Claro que sim! – respondeu  Olaf.

De um segundo para o outro, Olaf fechou os olhos e viajou até à Lapónia. Quando abriu os olhos, viu tudo coberto de neve, havia muitas luzinhas brilhantes por todos os lados e todas as pessoas eram baixas e com orelhas pontiagudas. Nos sítios onde a erva não estava coberta de neve, havia renas que pastavam tranquilamente.

O senhor que o levara para ali ainda não lhe tinha dito quem era, mas Olaf percebeu que todos o respeitavam e admiravam. Foi então que entendeu que aquele era o verdadeiro Pai Natal, as pessoas baixinhas eram os seus ajudantes e as renas eram as do trenó. Olaf estava maravilhado!

- Pai Natal?!...

- Sim, sou, Olaf! OH!OH! Fui buscar- te, porque te via muito triste e quis ajudar-te a teres uma vida mais feliz. Queres passar o Natal comigo e com a mãe natal? Depois da ceia, vens comigo, no meu trenó, distribuir presentes às crianças de todo o mundo que se portam bem.

Os olhos de Olaf brilhavam muito. Sentia novamente o que era o amor de uma família, depois de ter perdido a sua. Olaf passou a viver na Lapónia e era mais um ajudante do Pai Natal!! Mas, sobretudo, Olaf era novamente uma criança feliz!...

Maria Neves (6.º C)

Pai Natal sem presentes

Estávamos no ano de 2022 e o Pai Natal não tinha dinheiro para presentes. TRAGÉDIA!!! Uma verdadeira TRAGÉDIA!!! Acontecia que a inflação e os impostos do Estado tinham deixado as famílias na penúria e o Pai Natal não era exceção.

Como habitual, o Pai Natal começou a ler as cartas das crianças e a satisfazer os seus pedidos, dentro das suas possibilidades. Quando gastou todo o seu dinheiro, contou o número de crianças que iriam ter o seu desejado presente de Natal, mas eram só 137.

O Pai Natal nem dormia de tanto pensar em como resolver o problema, conversou com a Mãe Natal e decidiram vender a sua casa, as suas renas, o seu trenó, o bosque... Depois de ter vendido tudo, leu mais cartas e comprou mais presentes. E viu que só conseguia satisfazer os pedidos de metade das crianças. 

         Mais umas noites sem dormir a pensar no que fazer... Até que teve uma ideia. Foi pedir aos países mais ricos do mundo algum dinheiro para o ajudar. Escreveu dezenas de cartas. E esperou… 

Foi recebendo algumas respostas, algumas acompanhadas de cheque ou transferências bancárias! E com essa ajuda comprou todos os presentes que queria mesmo a tempo do Natal, mas, entretanto, lembrou-se que tinha vendido o seu trenó. Então, teve de ir entregar os presentes a pé... Demorou mais, mas todas as crianças ficaram felizes e é o que importa!!!!

Jorge, 6.ºC

 


 
 
 

Portal do AESL

logotipo ESCOLA EMAIL