No âmbito das disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências Naturais e Físico-Química, realizámos uma visita de estudo a Aveiro e, dentro do distrito, visitámos zonas como: Ílhavo, Gafanha da Nazaré, Forte da Barra e Costa Nova.

A partida teve lugar à hora prevista, por isso, saímos da escola às 8h30. Nesta visita, participaram 51 alunos de todas as turmas do 8º ano da nossa escola (8ºA, 8ºB e 8ºC) e a nossa visita foi realizada de autocarro.


Chegando a Ílhavo, às 9h20, parámos para reforçar o nosso pequeno-almoço, em frente ao Museu Marítimo de Ílhavo. A seguir, visitámos o museu, contando, para tal, com a imprescindível ajuda da nossa guia, Drª Francelina Peixoto. Deste modo, pudemos aprender e ver como eram os antigos barcos de pesca, como era realizada a pesca à linha do bacalhau e como era a seca deste peixe. A guia explicou-nos que os pescadores efectuavam viagens muito perigosas e que só regressavam a terra, quando tivessem os barcos completamente cheios. Imaginem o tempo que estes homens viviam no mar!... Por ser, para além de árduo, um trabalho perigoso, muitas vezes, os pescadores morriam. 
O certo é que, com todas estas circunstâncias que saltavam aos nossos olhos e que nos eram narradas, aqui, sentimos bem ao vivo a adrenalina da vida no mar! E ficámos também deslumbrados com a réplica de um dóri, construído em pleno museu, hoje exposto na Sala da Faina Maior, no qual pudemos entrar.
Depois, fomos visitar a Sala da Faina, onde vimos vários tipos de barcos, como o moliceiro, que se destina ao turismo, agora; o salgueiro; uma vela de 1916; e, por fim, embarcações de recreio. Continuámos a nossa visita e fomos parar à Sala das Conchas na qual havia uma enorme exposição de conchas, para além da estátua de um pescador e, mais à frente, deparámo-nos com uma exposição temporária, onde admirámos esculturas em madeira, da autoria de Alberto Carneiro, cujo tema era o mar.
Apreciámos, de igual modo, a Sala da Salicultura, onde visualizámos uma maqueta da marinha de sal que revelava como se extraía o sal. Por outro lado, na Sala dos Mares, tivemos a ocasião de vislumbrar diversos instrumentos utilizados pelos marinheiros. 
A seguir, voltámos para o autocarro e parámos na Avenida dos Bacalhoeiros. Aí, pudemos observar barcos de pesca do bacalhau atracados e as indústrias destinadas exclusivamente ao comércio doe bacalhau. Ah! Vimos, também, um barco recentemente restaurado, o “Maria Manuela”, junto ao qual aproveitámos para tirar uma foto da nossa turma.
Depois desta paragem, fomos visitar o Navio Museu Santo André e aí, com o auxílio da guia Amália, pudemos imaginar como eram as viagens dos pescadores do bacalhau e quais as condições de navegação e de vida a bordo. Pudemos ver, mais pormenorizadamente, as divisões do navio, tais como a cozinha, os quartos, a sala do capitão e a sala das máquinas, o “coração do navio”. 
Visualizámos uma animação a explicar o tipo de pesca que o Navio Santo André praticava (pesca de rede ou de arrastão). Fomos até ao porão e aí observámos e imaginámos como seriam aqueles porões carregadinhos de bacalhau, pescadinho nos mares gelados do Atlântico! ...
O Navio Museu Santo André foi construído, conforme nos informou a guia, no ano de 1948, na Holanda, e a sua primeira viagem ocorreu um ano depois, em 1949. E, após essa longa e fatigante vida, sem dúvida, converteu-se em navio museu, corria o ano 2000…
Voltando ao autocarro, parámos num sítio para almoçar, junto à ria, a Costa Nova, uma zona balnear, repleta de turistas, no Verão. Era um local muito verde e onde pudemos estar à vontade. 
Às 14h30, partimos em direcção à Fábrica da Ciência Viva. Fomos divididos em dois grupos, de maneira a facilitar a visita, e começámos por realizar uma experiencia em que o nosso objectivo era extrair o ADN de um kiwi. Começámos por destruir a parede celular, triturando o kiwi. De seguida, tivemos de destruir a membrana celular e, como era constituída por lípidos, utilizámos detergente da louça para a desfazer. Depois, para igualar a carga eléctrica, juntou-se sal e, passado um pouco, teríamos o ADN do kiwi.
Seguidamente, fomos para uma sala onde podíamos estar mais à vontade e experimentar vários objectos relacionados com as ciências. Depois, a nossa guia chamou-nos para ver um objecto que se chamava: “De pôr os cabelos em pé”. Era um objecto que gerava electricidade estática. Se puséssemos lá as mãos, os nossos cabelos ficavam em pé, pois a electricidade passava para o nosso corpo. Estivemos aí, durante algum tempo, a fazer experiências com a electricidade estática.
Fomos, ainda, para uma sala onde experimentámos vários jogos matemáticos, tais como o Hex, Semáforo, Mancala, entre outros bem didácticos.
Depois desta visita à Fábrica, tivemos de voltar para o autocarro e seguimos, de forma bem animada, em direcção ao nosso estabelecimento de ensino. Chegámos à escola dentro da hora prevista. 
Mais uma missão cumprida e mais uma visita que se revelou espectacular e educativa!...

ilhavo1

ilhavo3

ilhavo5

ilhavo4

ilhavo2

 


 
 
 

Portal do AESL

logotipo ESCOLA EMAIL