No passado dia 31 de Janeiro, pelas 08:30 horas, os alunos e os professores das disciplinas de Físico-química, professor Domingos Silva, de Língua Portuguesa, professora Margarida Ribeiro, e a diretora de turma, professora Helena Diegues, saíram de  autocarro para Gondomar e visitar a central termoelétrica da Tapada do Outeiro. É ela que produz a maior quantidade de energia elétrica, de todas as barragens hidroelétricas do rio Douro.

Ao chegarmos, fomos recebidos por um engenheiro da empresa que fez uma apresentação da central e da forma como a eletricidade é distribuída, pois é lá que se produz a eletricidade que temos em nossas casas, aqui no norte. Depois, com capacetes e protetores nos ouvidos (como medida de prevenção por causa do ruído e de acidentes) fomos ver todas as instalações que são gigantescas, têm muitas condutas enormes para os diversos circularem (água, gás natural, etc). Conforme o produto que levam, estas condutas estão pintadas com uma cor diferente para se poderem identificar mais facilmente. Apesar de haver muitas pessoas a trabalhar lá, o controlo de tudo é feito por computadores. Assim, há menos hipóteses de haver erros.

Almoço e "Auto da Barca do Inferno"

  Depois, foi a vez de repormos energias com o nosso almoço. Fomos até à beira-rio, a um parque numa marina e fizemos o nosso piquenique e fomos, com os professores, ver os barcos que estavam na marina.

No fim, fomos para Matosinhos para assistir à peça de teatro Auto da barca do inferno. Esta peça de teatro foi escrita por Gil Vicente e todos os alunos a estudaram nas aulas de Língua Portuguesa.

A peça foi representada pela companhia O Sonho e foi muito interessante porque, para além das piadas, os atores metiam-se com o público. Por exemplo, o Sapateiro gostou da Maria Inês e pediu-lhe para lhe massajar as costas, o Joane apaixonou-se pela Mariana e levou os seus óculos de sol para o palco, como recordação, onde lhe esteve sempre a mandar beijinhos e a fazer olhinhos. A mim calhou-me a namorada do Frade que veio sentar-se ao meu colo e fazer festinhas no meu cabelo

 No final da peça, recebemos cartões Yorn oferecidos pela companhia e regressamos à escola. Durante a viagem, com muitas reclamações porque os professores não nos deixaram lanchar antes, a professora de Língua Portuguesa fez um concurso de palavras cruzadas sobre Gil Vicente e a sua obra com direito a prémio-surpresa a sortear, pela delegada de turma, entre aqueles que tiveram tudo certo. As felizes contempladas foram a Cátia Simões e a Cátia Jesus que receberam uma magnífica caixa com quatro bombons.

À hora prevista chegamos à escola e fomos para casa.

O repórter de serviço: Miguel Gama

*escrito de acordo com as novas regras ortográficas