Ontem, cerca das 13H30, os alunos das turmas 11.º D, 11.º H e 12.º F, juntamente com quatro professores, partiram num dos autocarros da Norviagens, rumo ao Porto, à Casa Andresen, a famosa “Casa Vermelha” dos “sonhos” da escritora Sophia de Mello Breyner Andresen, para visitar a exposição “A Evolução de Darwin”. Esta exposição foi projectada para complementar o estudo do tema-problema, “O Homem e a Terra”, abordado na disciplina de Área de Integração, sobre a história da evolução, desde as suas origens até aos dias de hoje.

A exposição comemora o bicentenário do nascimento do naturalista inglês, Charles Darwin (1809 – 1882) e também os 150 anos da publicação da rigem das Espécies.

A Mostra dá a conhecer, segundo a Organização, “a épica viagem de Darwin, a bordo do navio HMS Beagle e as principais provas captadas pelo cientista britânico”. Estas provas e estudos realizados durante a viagem permitiram que Darwin formulasse o livro A Origem das Espécies, ufotosdarwinma obra onde o cientista apresenta, pela primeira vez, a “Teoria da Evolução”, base de toda a Biologia moderna.

Então, quais são as ideias-chave da exposição?

Primeiro, é-nos explicado que a teoria da evolução de Darwin resultou de um complexo puzzle de descobertas científicas que começou a ser resolvido a partir da segunda metade do século XVIII. Depois, o enfoque situa-se nos dados de observação recolhidos durante a sua viagem de cinco anos (1831 – 1836), a bordo do Beagle, sem os quais Darwin nunca teria desenvolvido a sua Teoria da Evolução por Selecção Natural. Seguidamente, tomamos conhecimento como Darwin concluiu que todas as espécies tinham descendido de um antepassado comum, ainda que não tenha conseguido explicar o mecanismo da hereditariedade, nem a origem da variabilidade. À medida que a exposição nos conduz para os diferentes módulos, são-nos apresentados os nomes daqueles que contribuíram para o progresso do saber no âmbito da incógnita da Vida, mostrando-nos, por fim, como a Genética e a Biologia Molecular resolveram o enigma científico de Darwin, terminando nas temáticas com que se debate a Biologia Evolutiva contemporânea.

A mostra suscita ainda um enorme interesse pela colecção de materiais vindos de várias instituições de relevo, como o American Museum of natural History, o Real Jardín Botánico de Madrid, ou a Fundação Calouste Gulbenkian, ao qual se junta o legado do Museu de História Natural da Universidade do Porto.

A responsável pela organização da visita, Lúcia Sousa, felicita os alunos pela forma como se comportaram e pelo interesse demonstrado, agradecendo  aos colegas que a acompanharam, Paula Gaio, Anabela Costa e Carlos Gomes, tornando, assim, possível a concretização desta visita.

Obrigada a todos!

Lúcia Sousa

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