No passado dia 24 de Março, as turmas do 11º ano da nossa escola deslocaram-se em visita de estudo ao Porto, para conhecerem o Museu da Imprensa e verem a peça “Frei Luís de Sousa” que estava a ser representada no Auditório Municipal de Gaia. Na sequência dessa visita, dois alunos do 11º C, o Elísio Pinheiro e o João Cruz elaboraram dois textos de apreciação crítica que publicamos em “continuar”. Aproveitamos também para publicar algumas fotos da visita ao Museu da Imprensa. |
Aconselha-se
Encontra-se, no auditório Municipal de Gaia, a Companhia Teatral “Teatro Experimental do Porto” a representar a peça “Frei Luís de Sousa”, de Almeida Garrett, desde o princípio do mês. O espaço onde decorrem as representações é bem estruturado e está bem conservado. Os cenários não respeitam totalmente os descritos na obra mas, mesmo assim, estão bem adaptados. Assim como a sonoplastia, apesar de haver pouca.A iluminação é excelente, assim como os efeitos especiais que o encenador utiliza. Tudo bem feito até aqui, mas, na altura das mudanças de cenário do II Acto para o III Acto, estas foram mínimas, ou seja, o encenador poderia ter trabalhado mais este aspecto.
Os actores adaptam-se bem às personagens através do aspecto físico e das representações, mas o encenador decidiu prescindir algumas personagens, o que não devia acontecer, mas, mesmo assim, a peça decorreu convenientemente.
É uma boa peça, bem representada, com algumas falhas, mas é bastante interessante, por isso, aconselha-se o público a assistir.
Elísio Pinheiro, 11º C
Uma boa experiência teatral.
“Frei Luís de Sousa”, uma peça escrita por Almeida Garrett, está em representação no Auditório Municipal de Gaia, pela companhia “Teatro Experimental do Porto” (TEP). A peça tem um início bastante interessante, pelo facto de terem feito uma pequena introdução lembrando a batalha de Alcácer-Quibir. A encenação do teatro e a sua representação estava bastante boa. Os actores falavam fluentemente e tinham uma boa expressão física. Os cenários estavam simples, mas eram suficientes para se compreender a acção; aliás, para uma peça escrita no séc. XIX, mas representada no século XXI, estavam muito bem. A parte do incêndio está bastante realista, mas os actores deveriam melhorar algumas expressões faciais, pois são bastante neutros. A luminotecnia está muito boa principalmente pelo facto de terem optado por fazer uma cruz no chão e apenas focarem determinadas personagens. A acústica da sala era espantosa e o palco era bastante grande, as cadeiras eram muito confortáveis e a sala possuía uma boa ventilação. Recomenda-se.
João Filipe Oliveira Cruz, 11ºC
O 11º C no Museu da Imprensa
O Folheto de "Frei Luís de Sousa"