Aproxima-se o final de mais um ano letivo e, na qualidade de encenadora do grupo de teatro Serafins, não poderia deixar de expressar aqui a minha gratidão a todos aqueles que, direta ou indiretamente, conjugaram esforços para que este projeto se tornasse exequível, apesar de todas as dificuldades que foram surgindo na sequência dos tempos difíceis que todos vivemos, no presente. À Direção do Agrupamento, à Associação de Pais, aos professores, aos assistentes operacionais e técnicos, aos pais e aos nossos patrocinadores externos à escola, faço notar que o apoio de todos foi um grande impulso para a realização de um projeto que, anualmente, tem procurado dignificar o Agrupamento e promover o gosto pela arte dramática, tantas vezes esquecida ou até ignorada.
Apesar desta evidência, sei perfeitamente que essa nunca foi nem nunca será a realidade do AESL, já que, todos os anos, as nossas plateias têm sido absolutamente fantásticas e estimulantes para os alunos que pisam o palco, dando o melhor de si mesmos, não apenas nesse momento de verdadeira adrenalina, mas também durante todo o ano letivo.
Aos meus Serafins, quero agradecer profundamente a cumplicidade, o profissionalismo, a cooperação, o carinho e a partilha constante nos bons momentos e nos picos de tensão.
A todos, quero lembrar que o teatro estimula o autoconhecimento, alarga os horizontes culturais, aumenta a autoestima, estimula a criatividade e favorece a interação entre as pessoas (público e atores), colocando-as diante do desafio, do inesperado e até de limites nunca imaginados.
Este ano, procurámos sensibilizar, moralizar e alertar para as enfermidades que já vêm de trás e continuam a assolar o mundo. Não abandonámos o humor nem a tipologia musical que nos caracteriza, mas quisemos dar ao projeto um cunho mais interventivo.
A “Última Porta” será uma peça que recordarei para sempre como um bálsamo para a alma. Obrigada a todos os Serafins que me acompanharam nesta aventura tão gratificante que dediquei a uma das pessoas mais importantes da minha vida: o meu pai.
Lurdes Gual
"Última Porta" - Os Serafins