Novos ventos sopram no AESL, na medida em foram eleitos, nos últimos dias, os mais recentes representantes dos Alunos para o órgão máximo da nossa Escola, o Conselho Geral. Apenas se candidatou uma única lista, a S, que obteve 291 votos, num universo de 417.
Desta feita, Mariana Martins (11.ºA) e Rúben Marques (12.ºC) assumirão essa responsabilidade, enquanto conselheiros efetivos, ao passo que os alunos Tomás Sá (11.º A) e Sara Sousa (11.º C) são os representantes suplentes.
Assim, as alunas jornalistas do Clube dos Jovens Repórteres puseram pés ao caminho e realizaram a entrevista que se segue que nos ajudará a conhecer estes alunos e alunas.
Clube dos Jovens Repórteres - Qual é o significado desta conquista na vossa vida pessoal e académica?
Mariana Martins - Esta conquista representa um passo muito importante no meu crescimento pessoal e académico. Ser escolhida para representar os alunos no Conselho Geral significa que acreditam na minha capacidade de defender os seus interesses e de lutar por um espaço escolar mais inclusivo e participativo. É um privilégio poder ajudar a moldar o futuro da nossa escola.
Rúben Marques - Ter a possibilidade de ser o representante dos alunos, naquele que é órgão máximo da nossa escola, é um misto de emoções positivas. Entender que os alunos usaram o seu voto, de forma a mostrar que, de facto, querem que eu seja a voz dos mesmos, no Conselho Geral, é algo impactante e marcante no meu percurso enquanto aluno. É uma honra e um prazer poder tomar a dianteiroa através da minha voz.
CJR - Na vossa perspetiva, qual é a maior vantagem na assunção deste cargo?
MM - A maior vantagem é poder participar, ativamente, nas decisões que afetam a nossa escola. Como representante dos alunos, posso trazer as suas opiniões, preocupações e sugestões diretamente para o Conselho Geral, garantindo que a voz dos estudantes é ouvida e respeitada.
Além disso, é uma excelente oportunidade para desenvolver competências como a comunicação, o trabalho em equipa e a capacidade de liderança.
RM - Existem um sem números de vantagens, não obstante, destaco aquela que, para mim, é a mais importante, prendendo-se com o facto de poder ser um membro ativo na comunidade escolar, fomentando a elevação da nossa escola enquanto Agrupamento. Por outro lado, uma grande vantagem deste cargo é poder defender os interesses dos alunos, bem como as suas opiniões. Para além disto tudo, existe a possibilidade de poder participar e estar por dentro das grandes decisões que são tomadas no Conselho Geral.
CJR - Como nasceu a ideia de concorrerem para o Conselho Geral?
MM - A ideia de concorrer surgiu do meu desejo de representar os alunos e de ser uma ponte entre eles e a administração da escola. Sempre tive interesse em participar nas atividades escolares e, ao perceber que poderia ser uma voz ativa no Conselho Geral, vi nisso uma oportunidade de ajudar a tornar a escola num lugar melhor para todos.
RM - A ideia de concorrer para o Conselho Geral adveio da minha ânsia de mostrar que a voz dos alunos também importa na comunidade escolar e que, se ouvida, pode trazer uma multiplicidade de benefícios para todos. Vi nesta iniciativa a oportunidade de juntar o útil ao agradável, ou seja, colocar em prática as minhas “skills” de comunicação, liderança e interajuda, enquanto luto por um ambiente escolar melhor.
CJR - Que mensagem gostariam de deixar para futuros alunos que, depois do vosso mandato, queiram assumir esta função?
Mariana Martins - Acreditem em vós e na importância da vossa voz. Ser representante no Conselho Geral exige dedicação, responsabilidade e empatia, mas é uma experiência extremamente enriquecedora. Sejam corajosos para trazer as questões que, realmente, importam aos alunos e não hesitem em lutar por melhorias. É uma oportunidade para crescerem como pessoas e de fazerem a diferença na vida de todos os colegas.
Rúben Marques - Tenho a constatar que, apesar de ser um cargo no qual é necessário investir bastante responsabilidade, é uma oportunidade única para crescer, enquanto aluno e pessoa. Ser representante no Conselho Geral é vestir a farda de todos os alunos da Serafim, independentemente da etnia ou religião, representando os seus interesses de alma e coração. Lembrem-se do poder que a vossa voz tem e usem-na sempre como uma arma de mudança para um mundo melhor, para uma Serafim melhor!
Tomás Sá - Assumir esta função é uma oportunidade incrível para aprender, crescer e contribuir para o bem de todos. Encarem o desafio com coragem, responsabilidade e dedicação! Acreditem na vossa voz e lembrem-se de que ser representante no Conselho Geral é mais que um cargo - é uma maneira de tomar decisões, ouvir, colaborar e fazer a diferença.
CJR - Consideram esta aposta na voz dos alunos uma mais-valia para as escolas nacionais? Porquê?
MM - Sim, considero que apostar na voz dos alunos é uma mais-valia enorme para as escolas nacionais. Quando os alunos têm a oportunidade de participar, ativamente, nas decisões, sentem-se mais valorizados e conectados com a comunidade escolar. Isso não só aumenta o seu envolvimento, como também motiva os estudantes a contribuírem, positivamente, para a sua escola. Além disso, os alunos trazem perspetivas únicas e ideias inovadoras que podem ajudar a melhorar o funcionamento das escolas, adaptando-as às suas necessidades. Ao promovermos a participação dos alunos, estamos, também, a formar cidadãos mais conscientes e preparados para o futuro, com uma visão mais crítica e responsável.
RM - A aposta na voz de cada um, em qualquer situação, é de extrema importância e, por conseguinte, esta aposta na voz dos alunos ao nível nacional é, seguramente, uma mais-valia. Permitir que os alunos participem, ativamente, na vida escolar, promove o desenvolvimento de uma cidadania ativa, preparando-os para serem cidadãos conscientes, responsáveis e comprometidos com a sociedade. Esta importância, relativamente à voz e à perspetiva dos alunos, reflete-se no sentimento de pertença dos mesmos, dado que veem as suas opiniões a serem uma mais-valia para o bem da sua escola. Assim, valorizar a voz dos alunos e permitir que estes contribuam para a tomada de decisões não só beneficia o sistema educativo, mas também transforma as escolas em espaços mais inclusivos e democráticos, contribuindo para um meio mais plural e participativo.
O Clube dos Jovens Repórteres, do «Agora Nós», agradece a disponibilidade dos membros, efetivos e suplente, eleitos para o Conselho Geral, desejando um excelente trabalho em representação dos alunos do AESL.