No dia 11 de março de 2014, por volta das 8h30, as turmas do 5.º ano, A e B, partiram da Escola Secundária Dr. Serafim Leite, de autocarro, rumo a Aveiro, mais concretamente a uma localidade chamada Forte da Barra, na Gafanha da Nazaré (concelho de Ílhavo). A visita de estudo realizou-se no âmbito das disciplinas de Português, Matemática, Educação Tecnológica e Educação Musical, tendo sido organizada pelas professoras responsáveis (Dina Sarabando, Fátima Sousa, Irene Guimarães, Natália Silva, Sandra Tudella e Sónia Carvalho).

Ao longo da visita, procurámos enriquecer o nosso conhecimento sobre a cultura portuguesa, nomeadamente ao nível da vida marítima dos antigos marinheiros. Por isso, visitámos, por volta das 10h00, o Navio-Museu Santo André, um navio de pesca do bacalhau construído em 1948, tendo navegado, pela primeira vez, um ano depois. Uma outra curiosidade que gostámos de saber foi o facto de o navio ter cessado as suas viagens e conquistas no ano de 1997 e de, no dia 23 de agosto de 2001, ter sido inaugurado enquanto museu, fazendo, deste modo, parte do património cultural português. Tornou-se, desde aí, um excelente cartão de visita.

No entanto, o mais emocionante mesmo foi cada aluno ter a possibilidade de calcorrear cada cantinho do barco, tendo-se surpreendido imenso com a Sala de Comando como se, naquele preciso dia, cada um dos elementos se tornasse um marinheiro, embora de águas paradas...

Passada a primeira etapa da nossa viagem, navegámos até a um outro cais: o Museu Marítimo de Ílhavo. Aqui, nós, os pequenos marinheiros, conhecemos uma espécie marinha e os seus segredos: o bacalhau, cientificamente conhecido por "Gadus Morhua". O fascínio foi ainda maior pelo facto de termos visto, ao vivo, bacalhaus de vários tipos e cores, expostos num aquário gigante, sendo que o maior tinha 80cm.

Além disso, durante o percurso pelo museu, tivemos, ainda, a oportunidade de apreciar a maior coleção nacional de conchas e várias embarcações de diferentes épocas (em miniatura e em tamanho real).

Entretanto, por volta das 12h30, a fome apoderou-se dos "homens e mulheres" da pesca e, por isso, foi escolhido um lugar ideal para abastecermos a "barriguinha": a Costa Nova, junto à ria de Aveiro. Este foi, sem dúvida, um momento relaxante e reconfortante em que aproveitámos, também, para brincar.

Apesar de desejarmos prolongar este convívio, havia mais uma aventura à nossa espera, daqueles que, a partir deste momento, assumiriam um novo papel: CIENTISTAS. Por isso, partimos, às 13h30, para a Fábrica da Ciência Viva. Neste espaço que permitiu viver as mais diversas experiências, bem divertidas e lúdicas, entrámos numa espécie de cofre e, aqui, participámos em diferentes iniciativas: "Mãos na Massa" (uma exposição interativa que integra cerca de trinta módulos, envolvendo várias áreas da ciência); visionamento da peça de teatro denominada "Claro como água" (que reflete um dilema familiar entre mãe e filha, ao qual assiste o empregado, tendo como pano de fundo o tema da Água); e "Mar Lisco" (exposição com a finalidade de informar e sensibilizar a sociedade sobre o problema do lixo marinho).

A aventura, por terras marítimas, chegava ao fim... Por isso, entrámos, já com saudades, no autocarro, a fim de realizarmos a viagem de regresso. A chegada ocorreu por volta das 19h00.

Foi, realmente, um momento inesquecível e divertido, através do qual foi possível adquirirmos diferentes saberes. Só uma ideia pairava na mente dos meninos da Serafim: tornar a cumprir a mesma viagem!

Mais palavras para quê? Afinal, os pequeninos sabem mesmo dar valor às coisas grandes!... Resta-nos agradecer a todos os professores que tornaram possível esta viagem de sonho, uma verdadeira aventura pelo mar!


 
 
 

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