A Profª Margarida Negrais Matos, antiga professora da Escola Secundária Serafim Leite, realizou no passado sábado, dia 9 de Abril, a apresentação pública  do seu livro “Mig, a formiga comodista”, ilustrado por um também antigo professor desta escola, o pintor José Emídio. A sessão decorreu perante uma centena de convidados, no Auditório da Biblioteca Almeida Garrett, no Porto. Na mesa, além da autora, encontravam-se a Dra Sofia Alves, Directora das Bibliotecas Municipais do Porto, o apresentador e prefaciador do livro, Professor Doutor Levi Guerra e o ilustrador da obra, que também representou o Dr. Nuno Higino, da editora “Letras e Coisas”.

(Sinopse e fotos em "Continuar)

 

A sessão contou ainda com a participação de Fátima Pinho, antiga aluna da Profª Margarida, na Serafim Leite (12ºB de 2007/08), que apresentou a autora e deu a conhecer alguns curiosos episódios da sua relação com os alunos. Houve ainda momentos de animação, flauta, a cargo do Dr. Luís Meireles, professor no Conservatório do Porto e a representação teatral de um episódio da obra pelos jovens actores Carolina e Gustavo Negrais de Matos Gomes  e  Sara Oliveira, com guarda-roupa de Paula Margarida Mano.  No final, decorreu a habitual sessão de autógrafos, momento para reencontros e troca de recordações dos inúmeros amigos da Profª Margarida, entre os quais alguns professores da Serafim Leite, que não quiseram deixar de marcar, com a sua presença, o apoio e o incentivo a esta escritora que persiste em ser jovem, tanto nas temáticas, como na forma de olhar para o mundo e para a vida.

O "Agora Nós" não pode deixar de felicitar a Profª Margarida Matos por mais esta sua aventura literária, sugerindo a toda a comunidade educativa a leitura da obra, cuja sinopse apresentamos na parte final desta página.

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Sinopse

Mig, a formiga comodista

“Mig, a formiga comodista” é um pequeno livro que se destina a crianças mas em que os adultos podem perceber perfis humanos; nele, uma formiga macho preguiçosa, comodista, fechada sobre si, desconhecedora de tudo, mesmo das redondezas circundantes à lura onde se refugiava e, naturalmente por isso, nada sociável, é metáfora de traços comuns a certas pessoas. A fábula pretende, na alegoria contida, mostrar, na imprevisibilidade da vida, como aparecem caminhos de regeneração, tal como aconteceu a Mig...

Como se diz no prefácio feito à obra pelo Doutor Levi Guerra, nela se descobrem, subentendidos e encriptados, vários perfis comportamentais, além do da Mig, e como, sobretudo Ela, foi forçada a reagir, regenerando-se pelas exigências que a vida lhe trouxe. No fundo, é mostrar como os erros na vida, pela própria vida se emendam.

Ora, foi esta possibilidade de dois níveis de leitura do texto que fez com que as ilustrações do pintor José Emídio nos revelem as formigas figuradas num antropomorfismo original e pleno de expressividade. Afinal, uma combinação simbiótica e paralela de comportamentos animais e humanos.

Este é o segundo livro de Margarida Negrais, professora do ensino secundário licenciada em Filologia Românica pela Universidade de Coimbra, e que publicou anteriormente “Histórias de Bichos”, com a chancela da Campo das Letras, em 2007.


 
 
 

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