No dia seis de Maio, as turmas do 8º ano da nossa escola, turmas A, B e C, partiram às nove horas para a realização de uma visita de estudo ao Porto, na companhia das professoras de História e Português. (Reportagem em "Continuar)

No autocarro era visível a boa disposição e algum sono. A primeira paragem ocorreu por volta das 10h, em Perafita. Aí, às 10h30, pudemos visualizar a peça de teatro Falar Verdade a Mentir de Almeida Garrett, levada à cena pela companhia teatral O Sonho. Durante a peça, fomos acompanhando as mentiras de Duarte, a desconfiança de Brás Ferreira, as aflições de Amália, a astúcia de José Félix e a salvação de general Lemos. A representação dos actores esteve muito bem e, particularmente, os actores que interpretaram os papéis de Joaquina (Mónica Figueiras) e José Félix (Ruy Pessoa) fizeram a plateia soltar gargalhadas sonantes. A nossa turma, o 8ºC, apreciou o sotaque da Joaquina – bem à moda do “Puerto, pois antom!”. Os alunos gostaram de todo o trabalho desenvolvido pela companhia O Sonho e sublinharam a simpatia com que foram acolhidos por todos os actores.

Mas a fome apertava... tempo para almoçar!

Depois do almoço, às 14h, iniciámos, no Porto, cidade onde nasceu o autor Almeida Garrett, o percurso do Barroco. A primeira paragem do nosso percurso pedestre foi na Igreja de S. Francisco, Património Mundial pela UNESCO, desde 1996. Com a orientação de um guia credenciado, pudemos compreender claramente a ideia da riqueza, da monumentalidade e exuberância do Barroco. Assim, de boca aberta, observámos o magnífico interior da igreja e a sua imponente talha dourada. O retábulo do altar que representa a “Árvore de Jessé” ficar-nos-á para sempre na memória. Visitámos, ainda, o cemitério Catacumbal, onde o negro dos jazigos contrasta com o branco fantasmagórico das paredes, culminando com a visita ao ossário.

Continuando o nosso itinerário, dirigimo-nos, por ruas estreitas e bem características do Porto, para a Igreja dos Clérigos. A sua localização – num ponto alto da cidade – e tamanho desmesurado da sua torre permitiram-nos entender as características do barroco – não passar despercebido, ser monumental, grandioso. O trabalho da fachada da igreja foi também alvo de análise e aqui foram as professoras de História que nos serviram de guia.

Para terminar este trajecto, visitámos a Sé do Porto para apreciar o trabalho artístico do seu interior.

Despedimo-nos do Porto e na viagem de regresso, tivemos tempo para passear e jogar futebol no Parque da Nossa Senhora da Saúde.

Por volta das 18h30, chegamos a S. João da Madeira e à escola.

Uma visita a registar no nosso álbum de memórias!

 

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