No âmbito da disciplina de Português, do 12º ano, relativamente ao estudo da obra Memorial do Convento,leccionada pela professora Dina Paula Sarabando, foi realizada uma visita de estudo, no passado dia 25 de Fevereiro, com os objectivos de visionar uma peça de teatro e realizar uma visita guiada pelo Convento, para uma melhor compreensão da obra em estudo. |
Logo pelas 6 horas da manhã, do dia 25, e após os professores terem verificado que todos os alunos que, efectivamente, iriam à visita estavam presentes, dá-se, então, a partida rumo a Mafra. A viagem era longa, cerca de quatro horas, mas, com uma boa disposição matinal típica da turma F, que animou todo o grupo com cantigas e músicas tocadas pelos mesmos, ao longo destas horas, assim tudo foi encarado num clima divertido onde todos souberam brincar com respeito mútuo.
Chegando a Mafra, e já com alguma fome a apertar, era hora de debicar qualquer coisa.Então, foram-nos dados uns minutos até iniciarmos a visita.Logo após estarmos todos prontos, as turmas foram divididas em dois grandes grupos: uns iriam assistir à peça de teatro, antes do almoço, e da parte da tarde fariam a visita ao Convento; e os outros ao contrário, visitavam primeiro o Convento e depois assistiriam à peça de teatro, que foi o caso da nossa turma. Fomos guiados até à frente do Palácio, onde fomos recebidos pelo nosso guia, de nome Ricardo.Este, nesse mesmo sítio, apresentou-se e fez uma introdução e um breve resumo no qual comparava a história do Convento à obra Memorial do Convento.De seguida, este mostrou-nos as partes mais importantes deste monumento, tais como a Basílica, o quarto, do rei e da rainha, a sala de caça, a sala de jogos, a biblioteca, entre outros, mas, durante tudo isto, o nosso guia desempenhou o seu papel com enorme distinção, explicando-nos cada detalhe ao pormenor e com muita clareza.Foram-lhe, também, expostas algumas questões às quais este soube responder, esclarecendo-nos.Neste aspecto, a nossa turma teve sorte (um guia à nossa altura!). Chegada ao fim a visita ao Palácio, era então hora do almoço.Este realizou-se num refeitório militar que se encontrava no Convento.Aqui, tudo correu com muita normalidade.Fomos, também, muito bem servidos por parte dos militares. Alguns, os curiosos e com paixão por esta opção vivencial, puderam trocar algumas palavras com estes, pois estamos no último ano do secundário e está na hora de decidir o queremos para o futuro. No fim do almoço, foi-nos dado algum tempo para descontrair e conviver uns com os outros.Após estarmos repostos,assistimos à peça de teatro que se realizou também no interior do monumento, onde foram representadas as partes mais importantes da obra por um excelente grupo de teatro, Éter.Aqui, salienta-se apenas que, por ser um local improvisado, os lugares onde nos sentámos eram um pouco desconfortáveis, mas, como facilmente nos adaptamos, lá nos encostámos uns aos outros e resolvemos o problema. A viagem ainda era longa… Estava na hora de nos fazermos à estrada, novamente.Logo após a verificação dos alunos, por parte dos professores,com tudo pronto a seguir caminho, inicia-se a viagem de regresso. Esta também contou com a animação da nossa turma, o F, tendo chegado ao nosso destino, por volta das 9 horas da noite. E, como tem sido habitual, a nossa turma, sempre pronta a dramatizar, com o eterno impulso da professora de Português, Dina Sarabando, pôs no palco do auditório do Centro Multidisciplinar Interactivo as personagens saramaguianas, atribuindo-lhes vida própria. Foi, realmente, histórico este momento em que tivemos o privilégio de viajar no tempo rumo ao século XVIII. O próprio D. João V adoraria a vaidade revelada e o clima de ostentação. Nós adorámos! …Fábio Silva (Bartolomeu de Gusmão); Ricardo Silva (Baltazar); Rúben Custódio (Blimunda); Carlos Oliveira (Zé Pequeno); Nélson Pinho (Maria Ana de Áustria); Hugo Costa (D. João V); Bryan Valente (Saramago); Nélson Costa (Scarlatti)