"Cresce, feijoeiro mágico!"

Depois de sairmos das obras da escola sede, atravessamos a rua para entrarmos na escolinha de Fundo de Vila. O ambiente ali é mais tranquilo. Não há gruas nem camiões, apenas uma betoneira aguarda que lhe deem que fazer. Hoje trabalha-se na parede sul, porque o dia está bonito e há que aproveitar. Com chuva não se consegue fazer este trabalho: colocar isolamento e rebocar as paredes exteriores. Alguns operários fazem ginástica sobre os andaimes, para conseguir colocar as telas no sítio certo. Este é um trabalho que tem de ser bem feito, caso contrário a água vai entrar no edifício. E quanto a água, já houve que chegasse…


Lá dentro ainda não se avançou muito, a prioridade agora é o exterior, nem de outra maneira poderia ser. Há mais marcações nas paredes: aqui vai ficar um lavatório, ali um armário, mais à frente um placar de cortiça, para que não haja enganos. Nisto de obras, como nos restantes momentos da vida, cada coisa tem que estar no seu sítio.
Descemos as escadas. Enquanto o rato Mickey continua a esforçar-se por chegar ao cimo, o feijoeiro mágico vai tentando subir ao céu, para ver se encontra os seus meninos que estão lá em cima, confinados nas salas do segundo andar da SL2. Oxalá ele encontre alguma maga ou algum gigante que os faça descer depressa para aqui. Infelizmente, não há magia nestas coisas do cimento e do tijolo. Mas descansem, “daqui a um ano, já os meninos andarão aos saltos, aqui por estes recreios”, palavra de empreiteiro.

Celestino Pinheiro

30 de outubro de 2020

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