O CANCRO DA MAMA

Na década de 90 do século XX, nos Estados Unidos da América, nasceu um movimento que ficou conhecido como “outubro Rosa” (Pink October), procurando, atendendo ao flagelo mundial do cancro, mobilizar a sociedade na luta contra o cancro da mama. Desde então, a cor rosa e o mês de outubro são associados ao cancro da mama:

- 13 de outubro: Dia Mundial do Cancro da Mama Metastático

- 15 de outubro: Dia da Saúde da Mama (Breast Health Day)

- 30 de outubro: Dia Nacional de Prevenção do Cancro da Mama

A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), em representação da EUROPA DONNA (Coligação Europeia Contra o Cancro da Mama) e através do Movimento “Vencer e Viver”(movimento de entreajuda que visa o apoio a todas as mulheres, familiares e amigos, desde o momento em que é diagnosticado), procura, assim, através desta iniciativa (Mês Rosa), consciencializar para a prevenção e o diagnóstico precoce do cancro da mama e divulgar informação e formas de apoio à mulher e à família.

O QUE É?

Todos sabemos que, infelizmente, o cancro da mama, com origem na glândula mamária, é o mais comum entre as mulheres, embora já se torne habitual assistir-se a esta situação, também, nos homens.

Quando as células perdem este mecanismo de controlo e sofrem alterações no seu genoma (ADN), tornam-se células de cancro, que não morrem quando envelhecem ou se danificam, produzindo novas células que não são necessárias, de forma descontrolada, resultando na formação de um cancro.

Ao contrário das células normais, as do cancro da mama não respeitam as fronteiras do órgão, invadindo os tecidos circundantes, podendo disseminar por outras partes do organismo. Posteriormente, podem atingir órgãos à distância como os ossos, o fígado, os pulmões e o cérebro. A este processo dá-se o nome de metastização.

ESTATÍSTICAS NO MUNDO

Segundo os dados estatísticos mais recentes (Globocan, 2021), o cancro da mama é o mais frequente em Portugal e em todo mundo. O cancro da mama está espalhado pelo mundo inteiro, estimando-se que cerca de 2,1 milhões de casos tenham ocorrido em 2018, o que corresponde a 11,6% de todos os cancros.

ESTATÍSTICAS em PORTUGAL

No nosso país, em 2020, foram diagnosticados sete mil novos casos de cancro da mama, entre 5 milhões de mulheres e, infelizmente, cerca de 1800 destes casos foram fatais. Quanto ao género masculino, as estatísticas mostram que apenas 1 em cada 100 homens desenvolve esta fatídica doença.

POSSÍVEIS ORIGENS

As causas exatas do cancro da mama não são conhecidas. Porém, há que ter em conta alguns fatores de risco:

- a idade (80% ocorre em mulheres com mais de 50 anos);

- a reincidência (uma mulher que já tenha tido cancro numa das mamas corre um maior risco);

- alterações em determinados genes, transmitidas pelos pais, estão na origem de cerca de 5% a 10% dos casos;

- excesso de peso;

- consumo de tabaco ou de álcool (na origem de vários cancros, incluindo o da mama);

- primeira menstruação em idade precoce (antes dos 12 anos) e uma menopausa tardia (após os 55 anos).

SINTOMAS

Tal como sucede com outras doenças, o cancro da mama chega a demonstrar certos sintomas, sendo necessário, assim, um cuidado acrescido, por parte das mulheres e homens, destacando-se:

- sensibilidade no mamilo;

- alteração do tamanho ou forma do mamilo;

- retração do mamilo (virado para dentro da mama);

- pele da mama, auréola ou mamilo com aspeto escamoso, vermelho ou inchado;

- saliências ou reentrâncias, parecendo "casca de laranja";

- comichão na mama ou no mamilo;

- presença de nódulo ou caroço, sem dor;

- formação de crostas ou feridas na pele junto ao mamilo.

PREVENÇÃO

O primeiro passo, depois de algumas dúvidas que possam existir, é conversar com o médico acerca do possível risco de ter cancro da mama, determinando a idade a partir da qual deverá iniciar os exames de despiste da doença e a frequência dos mesmos.

A partir de uma determinada idade, normalmente, entre os 40 e os 50 anos (embora muitos casos fujam à regra), as mulheres devem fazer uma mamografia anual ou em cada dois anos. Para além da mamografia, as medidas de deteção precoce da doença incluem, ainda, o autoexame da mama e o exame clínico da mama efetuado pelo médico.

INSTITUIÇÕES DE APOIO

Quando estes casos são detetados, é muito importante o diálogo e o apoio, por parte de amigos e familiares, mas não só, para que ninguém se sinta sozinho e sem qualquer ajuda. É crucial que os doentes oncológicos sintam que podem contar com os outros. Por isso, há várias instituições, em Portugal, que podem ser valiosas nestes momentos.

LIGA PORTUGUESA CONTRA O CANCRO            

NÚCLEO REGIONAL DO NORTE:

22 549 24 23 | 22 540 50 46

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IMM-LAÇO HUB ( INSTITUTO DE MEDICINA MOLECULAR)

217 999 411

AMIGAS DO PEITO

Hospital de Santa Maria

Lisboa

MAMA HELP

222 060 100 | 967 097 39

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mama.help.2015

APAM ( ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE APOIO À MULHER COM CANCRO NA MAMA)

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21 758 5648 | 937 577 311

 

Nunca se esqueçam de que o melhor remédio é, sempre, a prevenção!

https://youtu.be/ZSONqxEOEsA

Clube dos Jovens Repórteres

Diana Tavares, Mariana Martins e Matilde Soares (9.º C)

 

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